Os CTT – Correios de Portugal integraram, ao longo deste ano, 289 veículos totalmente elétricos na sua frota. A renovação da frota operacional é uma aposta para manter no próximo ano e que mostra o forte compromisso da empresa com as questões da sustentabilidade, rumo ao objetivo de alcançar a meta net zero em 2030

Neste momento, a frota alternativa dos CTT conta já com cerca de 500 veículos totalmente elétricos a circular nas estradas portuguesas, incluindo os mais recentes 144 quadriciclos elétricos Citroen AMI Cargo, uma novidade na logística last mile em Portugal e a nível europeu.

Fruto da integração destes veículos, o ano de 2022 foi também marcado pela inauguração dos primeiros Centros de Entrega ‘100% verdes’: Arroios, Junqueira, Cascais e ainda ilhas da Graciosa e Porto Santo, com ambição de expansão a outros centros, continuando os CTT a desenhar a necessária preparação de infraestruturas de carregamento.

Além de melhorar a qualidade do ar que respiramos nas cidades - com impacto positivo na saúde de todos - a mobilidade sem emissões local de poluentes reduz a dependência dos combustíveis fósseis, uso que está associado a um aumento de eventos climatéricos extremos com diversos problemas ambientais e sociais associados. Ao mesmo tempo, torna mais confortável a condução dos nossos carteiros e expedidores que percorrem diariamente vários quilómetros ao volante dos veículos elétricos CTT.

Adicionalmente, e no decorrer do processo de aceleração da transição energética, os CTT contam já com Centros de Entrega onde a frota elétrica tem um relevo substancial na last mile, dando como exemplos os centros de Braga, Vila Nova de Gaia, Maia Coimbra, Évora, Odivelas e Castelo Branco. Ainda na vertente de equipamentos de frota, importa destacar a realização de testes a diferentes tipos de veículos - entre triciclos a ligeiros de mercadorias -, testando os produtos em conjunto com os fabricantes, permitindo uma avaliação num processo operacional exigente em circunstâncias operacionais e meteorológicas diversas com o respetivo retorno de desenvolvimento, para eventuais melhorias do produto e uma correta perceção das necessidades pós-venda, no âmbito da manutenção.

A eletrificação da frota assume um papel fundamental no desafio da transição energética de uma Empresa. Com esta aposta, os CTT têm registado uma melhoria na média anual de eficiência da sua frota operacional própria na ordem dos 7,5% desde 2017.